Os cálculos da vesícula biliar são uma das doenças mais frequentes em adultos acima dos 20 anos. Sua prevalência estimada é em torno de 10% na população geral, ocorrendo variações de acordo com país, sexo, grupos étnicos e idade.As mulheres são acometidas quatro vezes mais do que os homens, e em relação à idade, a doença chega a incidir em 40% da população após a sétima década de vida.

A vesícula é um órgão que armazena a bile produzida pelo fígado. A bile atua na digestão das gorduras, ao nos alimentar a vesícula tem um estimulo de contração liberando a bile no intestino delgado. Os cálculos biliares são classificados em três tipos, dependendo da sua composição: colesterol, pigmentares (bilirrubinato de cálcio) e mistos. Os de colesterol representam 70 – 80% dos casos.

A colelitíase está implicada nos casos de colecistite (processo inflamatório da vesícula biliar), que pode ocorrer de forma aguda ou crônica, e esses casos têm indicação cirúrgica. Outras complicações dessa doença são: migração dos cálculos causando obstrução dos canais do fígado (coledocolitiase) , inflamação aguda do pâncreas (pancreatite) e colangite (caracterizada por febre e coloração amarelada na pele- icterícia).

O quadro clinico típico de complicações é caracterizado por febre, náuseas e vômitos pós alimentares, dor abdominal em abdômen superior principalmente do lado direito que pode irradiar para as costas refratária a analgésicos comuns, alteração da cor da urina (colúria) e perda da cor das fezes (acolia fecal), todos esses sintomas são de alarme e o paciente deve procurar seu médico ou o serviço de emergência mais próximo.

Se você foi diagnosticado com essa doença agende uma avaliação.

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